sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pela noite Dentro

Pela noite Dentro
Dorme o dia, pões o sol
Enterrado misteriosamente no ocaso,
E pela noite dentro…
Espelha-se pelo mundo, o exército imundo
Das criaturas satânicas,
Em mais jornada
De desvio do homem à senda errada.

É pela noite dentro
Que as pobres criaturas humanas
Renitentes na fé e no temor ao clemente
Entregam-se profunda e perdidamente
Às emoções ilusórias desta terra
Perpetuadas pelas tropas satânicas em guerra.
Esses amantes de noitadas
Encurralam-se no entretimento
Pecam divertem-se sem ressentimento
Mal a solta! Até ao fim da madrugada.

Mas, quando o sol raiar
O cúmplice vituperado, a essa hora,
Já se terá ido embora.
E aos iludidos amantes de noitadas
Será tarde demais

Não lhes restará nada mais
Senão o dorido sentimento,
De cumplicidade e arrependimento.
Que em nada lhes valerá
Porque o fogo infernal já estará
Ardendo em brasas
Diante das suas vistas
E nele colherão eternamente os frutos
Que plantaram durante seus dias e noitadas.

Enquanto os homens crentes
Pela noite dentro tornam-se mais tementes,
Esquecem-se do mundo completamente
E submetem-se humildemente,
No refúgio, no perdão na salvação.

Ocupam-se nos louvores do Supremo Senhor
Munidos de fé temor e amor,
São acompanhados por anjos divinos
Que ajudam-nos e testemunham
As lágrimas caídas de suas preces
E a esperança contida em seus corações.

Esses sim! Serão os bem-aventurados.
Pois, a chegada da luz do dia
Vinda em paz e alegria,
Sentirão uma bela fragrância.

Ser-lhes á um momento de glória e vitória
Pois, terão em seus olhares
O melhor e mais belo presente:
O Paraíso prometido pelo clemente

Com infinitos rios de leite, belos jardins e pomares
E tudo de até a eternidade
Graças a fé, o temor, a bondade,
A pura santidade e todo bem que fizeram
Durante os dias e noites que no dunya tiveram

Por Ussman R. Suleiman











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